SESC-MG

Tratamento

O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.

A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.

O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado nos casos onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia). O TDAH não é um problema de aprendizado, como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. É necessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos com TDAH a ter melhor desempenho (Obs: A ABDA oferece cursos anuais para professores). Em alguns casos é necessário ensinar ao aluno técnicas específicas para minimizar as suas dificuldades.

Veja a seguir a tabela com os medicamentos utilizados no tratamento.

 


MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO TDAH

 

NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL DOSAGEM DURAÇÃO DO EFEITO
MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA
Metilfenidato (ação curta) Ritalina
 
5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia 3 a 5 horas
Metilfenidato (ação prolongada)

Concerta



Ritalina LA
 

18 a 72mg pela manhã



20 a 40mg pela manhã
 

Cerca de 12 horas



Cerca de 8 horas

Atomoxetina


Strattera

 

10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia
 
Cerca de 24 horas
MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (não são a primeira opção)
Imipramina (antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses  
Nortriptilina (antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses  
Bupropiona (antidepressivo) Wellbutrin SR 150mg 2 vezes ao dia  
Clonidina (medicamento anti-hipertensivo) Atensina
 
0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao dia
 
12 a 24 horas

O Strattera é fabricado pela Lilly e não é comercializado normalmente no Brasil, mas pode ser importado através de empresas de importação de medicamentos.

Outros medicamentos que ainda não existem no Brasil

Focalin – um “derivado” do metilfenidato (na verdade, uma parte da própria molécula)

Daytrana – um adesivo (para colocar na pele) de metilfenidato

Vyvanse – um metilfenidato que funciona apenas quando é ingerido oralmente (nos casos onde existe risco de usos incorretos e ilícitos do comprimido)

Dexedrine – uma anfetamina (Dextroanfetamina); existe a formulação de ação curta e de ação prolongada

Adderall – uma mistura de anfetaminas; existe a formulação de ação curta e de ação prolongada
 

 

FONTE:www.tdah.org.br

 

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